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Ter o pênis torto é algo comum entre homens.
Boa parte dos pênis apresenta alguma curvatura, para a direita, esquerda, para cima ou para baixo.
O órgão pode ser levemente curvado ou apresentar curvaturas mais acentuadas.
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Nos casos das tortuosidades mais intensas, a situação pode ser de nascença, geralmente notada desde as primeiras ereções do garoto e não apresenta dor, sendo chamada de a tortuosidade peniana congênita, curvatura peniana congênita ou ainda pênis curvo do jovem.
Essa é uma condição genética totalmente natural, que não apresenta complicações e nem riscos futuros.
No entanto, há outra situação de deformidade na curvatura normal do pênis, onde o membro que não apresentava curvatura significativa começa a ficar torto, ocorrendo geralmente em homens depois dos 40 anos.
O problema que, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, atinge quase 10% da população masculina no Brasil, é chamado de Síndrome de Peyronie, conhecida também como Curvatura Peniana Adquirida ou Induratio Penis Plastica.
A doença necessita de uma atenção especial e tratamento adequado pois pode atrapalhar em muito a vida sexual e o bem-estar do paciente.
A Síndrome de Peyronie é assim chamada em homenagem ao médico cirurgião do Rei Luis XIV da França, François Gigot de La Peyronie, que foi o primeiro a descrever esta patologia no ano de 1743.
A doença é caracterizada por uma alteração do órgão sexual masculino, com presença de placas fibróticas na túnica albugínea, prejudicando a elasticidade do corpo cavernoso nessa região, provocando curvatura anormal do pênis quando ereto, resultando em deformidades e encurtamento do pênis, dores, dificuldades para conseguir ter uma ereção e impedimento na penetração no momento do sexo.
É preciso destacar ainda que tanto na Tortuosidade ou Curvatura Peniana Congênita (Pênis Curvo do Jovem) quanto na Doença de Peyronie (Curvatura Peniana Adquirida), o pênis fica torto por causa da diferença de elasticidade nos seus tecidos, apresentando um lado maior que o outro.
A avaliação de um urologista é fundamental para identificar o problema e saber qual é o tratamento mais adequado para cada caso.
Sintomas da Doença de Peyronie
A Sindrome de Peyronie consiste em uma fibrose no órgão sexual masculino, causando deformações no pênis, que, além de ficar torto, apresenta encurtamento e dor.
Pode ainda apresentar dificuldades de ereção e, mesmo que o pênis consiga ficar duro o bastante para a relação sexual, a curvatura do pênis às vezes é tão acentuada que vai dificultar ou mesmo impedir a penetração.
Os principais sintomas da Doença de Peyronie são:
Dor no pênis durante a ereção: não é normal o pênis doer durante a ereção, pode ser um sinal de uma situação mais grave, sendo a fase inflamatória da doença.
No começo a dor pode ser moderada e conforme o quadro piora as dores passam a ser mais intensas, comprometendo a qualidade de vida do indivíduo.
Pênis torto ou curvatura peniana acentuada: nessa doença o pênis que não era torto, começa a apresentar uma deformidade na curvatura que fica cada vez mais acentuada.
Geralmente a curvatura do pênis começa a trazer problemas quando fica acima de 30 graus.
Dificuldade de penetração: a condição pode trazer dificuldades de ereção, e mesmo que o pênis ainda consiga ficar ereto e bem firme, a curvatura vai impedir que o pênis consiga penetrar a vagina ou o ânus no momento do sexo.
Pode ocorrer também do pênis dobrar no momento de penetrar ou escapar com facilidade no vai e vem.
Presença de nódulos palpáveis, caroços ou placas endurecidas ao longo do pênis: esses nódulos, caroços ou placas no corpo do pênis indicam que, naquela região, foi formado um tecido de cicatriz ou fibrose peniana.
Diminuição ou afinamento do pênis: devido a presença dessa fibrose peniana a ás deformidades na curvatura do órgão, o pênis pode apresentar diminuição no seu comprimento e na sua circunferência, ficando mais curto e mais fino.
Causas da Doença de Peyronie
As causas dessa doença ainda não são completamente entendidas pela medicina, mas algumas possibilidades parecem sinalizar para uma origem traumática.
Em homens com mais de 40 anos, o pênis costuma não ficar tão duro como era quando eram mais jovens e, sem essa rigidez, no momento da penetração poderiam acontecer algumas dobras, causando micro traumatismos no corpo peniano, criando pequenos hematomas no seu interior, placas endurecidas e nódulos, evoluindo para uma deformidade na curvatura do membro.
Por outro lado, o pênis nessa etapa da vida, já não possui mais uma grande elasticidade o que contribui para que essas placas endurecidas deixem o pênis torto quando ereto e com nódulos quando mole.
Esta hipótese para a origem da doença está associada à outras condições pré-existentes que favoreceriam o desenvolvimento da doença.
A literatura médica destaca algumas condições que contribuiriam para o surgimento da Síndrome de Peyronie:
– Problemas de cicatrização
– Patologias autoimunes
– Doenças fibromatosas
– Problemas metabólicas
– Patologias reumatológicas
– Uso de determinados remédios, como betas-bloqueadores
Diagnóstico da doença de Peyronie
Seja no momento do sexo ou da masturbação, ao segurar seu pênis e você perceber alguma alteração como notar que ele esta ficando torto, ou que apresenta caroços ou que sente dores quando ele está ereto, é importante que procure um profissional de saúde, que irá avaliar se existe algum problema com seu amigão.
Quanto mais cedo for o diagnóstico do problema e quanto antes for iniciado o tratamento, melhores serão os resultados para que você mantenha sua saúde em dia e continue tendo um bom desempenho sexual.
O médico irá analisar a condição do paciente por meio de exames físicos, como a palpação de placas fibróticas e através de exames complementares como a radiografia simples do pênis, ultrassonografia e o teste de ereção fármaco-induzida.
Um bom desempenho sexual é fundamental para a saúde e para a qualidade de vida de vida do homem, por isso não se deve ter receio de buscar ajuda profissional sempre que necessário.
Doença de Peyronie: ultrassom
Apesar das placas endurecidas superficiais serem identificadas através da palpação, podem ocorrer placas, fibroses mais profundas e caroços na parte inferior do pênis, que só são encontradas após um ultrassom detalhado das estruturas internas do pênis, os chamados corpos cavernosos que são responsáveis por deixar o pênis ereto e duro.
Exames
O médico urologista pode realizar uma série de exames para identificar se o paciente está sofrendo da Doença de Peyronie.
Anamnese: inicialmente o médico fará uma série de questionamentos para identificar as características do problema do paciente para nortear o diagnóstico de uma possível patologia.
Exame físico: o profissional de saúde fará um exame físico com a palpação de placas fibróticas, geralmente localizadas na parte dorsal e nos dois terços distais do pênis.
Exames complementares: outros exames adicionais podem ser requisitados pelo médico para esclarecer dúvidas tais como a radiografia simples do pênis, a ultrassonografia e o teste de ereção fármaco-induzida para que o médico verifique se há alguma deformidade na curvatura do pênis.
Diante do diagnóstico, o médico irá propor o tratamento mais adequado para o paciente, essas terapias podem variar de acordo com o grau de avanço da doença
Tratamento para Doença de Peyronie
Existem tratamentos para todos os estágios da doença, que pode ser clínico nos casos mais leves e cirúrgicos nas etapas mais avançadas do problema.
As principais opções de tratamentos são:
- Medicação oral
- Agentes para uso intralesional
- Aplicação de fontes energéticas na placa
- Procedimentos cirúrgicos
Para os pacientes que não tiveram um comprometimento da função erétil, o tratamento clínico é o mais indicado. Nesse estágio da doença, a terapia tem o objetivo a sanar a dor e curar doença ou estabilizar o quadro clínico.
Na fase inflamatória da doença que geralmente tem a duração de 12 a 18 meses, são administrados medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos por via oral para combater a dor e a inflamação e outras drogas para impedir o agravamento da deformidade do pênis.
Entre as opções disponíveis, estão as seguintes medicações:
Medicamentos orais: tamoxifeno, paraminobenzoato de potássio, vitamina E e colchicina.
Medicamentos intralesionais: interferon alfa-2b, verapamil e corticoides.
Terapias físicas com fontes de energia: ultrassom, laser, radioterapia e litotritor.
Nos casos em que não há respostas terapêuticas satisfatórias, quando os remédios não apresentam resultados na melhora do quadro do paciente, uma alternativa é a cirurgia para correção do tamanho, formato e qualidade de penetração do pênis.
Assim, na etapa crônica da doença, geralmente após fibrose e cicatrização, o tratamento indicado é o cirúrgico.
Os tratamentos cirúrgicos são os mais eficientes para a correção do pênis torto, embora esses procedimentos possam ter alguns riscos para o paciente como a redução da sensibilidade, o encolhimento da haste peniana, a piora da ereção e a reincidência da curvatura com o passar do tempo.
Nos casos em que a evolução da doença já comprometeu totalmente a função erétil é recomendado o uso de implante de prótese peniana, que além de corrigir a curvatura do pênis irá possibilitar que o órgão volte a ter ereções.
Dessa forma, as cirurgias podem ser divididas em:
Cirurgias que ajustam a curvatura:
Esse procedimento de correção da curvatura peniana atua na área diametralmente oposta à placa, podem ter a incisão ou excisão de placas, com ou sem enxerto.
Os resultados mais promissores estão sendo conseguidos nas cirurgias que proporcionam a correção da curvatura, agindo na área oposta à placa, onde alonga-se o lado curto do pênis até alcançar o tamanho do lado mais longo, possibilitando, assim, um alongamento do pênis.
Cirurgias que melhoram a ereção:
Quando existe um comprometimento da função erétil é necessária a colocação de próteses penianas, nessas cirurgias pode ocorrer o realinhamento do pênis, beneficiando a relação sexual.
Normalmente, esses tratamentos podem ter ou não enxertos ou usar próteses penianas.
Vivendo com a Síndrome
A Síndrome de Peyronie pode levar o homem a enfrentar problemas durante o ato sexual, afetando sua autoestima e qualidade de vida, levando a quadros de estresse.
É comum que quem enfrenta esse problema também fique com vergonha e passe a evitar ter relações sexuais.
Com o tempo o quadro pode evoluir para ansiedade e depressão.
Desse modo, é muito importante que o homem procure ajuda profissional nos primeiros sinais da doença.
Até mesmo para esclarecer se a curvatura do seu pênis é apenas uma característica normal ou se pode ser algo mais grave como a Síndrome de Peyronie ou sintomas ligados à outras patologias.
Quanto antes for diagnosticado o problema e iniciado o tratamento mais adequado, melhores serão os resultados.
É importante saber que essa doença, quando devidamente tratada, não impede que o paciente tenha uma vida sexual ativa e prazerosa.
Fatores de risco da Síndrome
A doença de Peyronie pode ocorrer em homens de qualquer raça e idade, mas é predominantemente comum naqueles acima dos 40 anos. Não é uma doença contagiosa e não há evidências de que esteja ligada a fatores hereditários.
A Síndrome de Peyronie não tem ligação com nenhum tipo de câncer.
Embora não existam maneiras de evitar esse problema e suas causas ainda não sejam totalmente conhecidas, há indícios de que alguns fatores de risco podem estar ligados a maior incidência da doença em indivíduos com certos problemas de cicatrização, com algumas doenças autoimunes e fibromatosas, com patologias metabólicas e reumatológicas, além de pacientes que fazem o uso de alguns medicamentos.
Como a doença parece estar associada a micro lesões no corpo do pênis, é importante que se tenha cuidado durante a penetração para que o pênis não dobre, principalmente em homens que já possuem alguma dificuldade de ereção e não apresentam um pênis tão rígido quando ereto.
Por isso, homens com as características acima precisam ficar atentos, sempre observando alterações no formato do pênis, diminuição de tamanho ou que apresentem dor durante as ereções.
A Doença de Peyronie pode trazer complicações sérias no desempenho sexual masculino, mas quando diagnosticada no início e tratada da maneira correta pode ser estabilizada e até mesmo curada, garantindo uma vida sexual saudável e uma melhora na autoestima do homem.
Consulte sempre um urologista, além da Síndrome de Peyronie, existem outras doenças que podem atingir o pênis e sistema urinário masculino e só um profissional de saúde é capaz de diagnosticar esses problemas.